Quinta-Feira, 25 de Abril de 2024

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Alimentação para Recém-Nascidos

Alimentação para Recém-Nascidos

Um recém-nascido normal tem reflexos de busca e de sucção activos e pode começar a alimentar-se imediatamente depois do nascimento. Se na sala de parto o bebé não foi colocado no peito da mãe, a alimentação começará habitualmente dentro das 4 horas posteriores ao nascimento.

Expulsar e regurgitar mucosidade é muito normal no primeiro dia. Se o bebé regurgita mucosidade durante mais tempo, pode eliminar-se qualquer resto de muco do estômago introduzindo delicadamente uma sonda desde o nariz até ao estômago.

Um recém-nascido alimentado com biberão pode vomitar devido a uma alergia ao leite. Nesse caso, este pode ser substituído por uma fórmula hipoalérgena. Se isto não der resultado, o médico averiguará a razão dos vómitos. O recém-nascido que é amamentado e que continua a vomitar pode ser que tenha uma obstrução que o impeça de esvaziar o estômago. Os bebés não são alérgicos ao leite materno.

Os recém-nascidos molham pelo menos 6 ou 8 fraldas por dia. Além disso, defecam todos os dias durante as primeiras semanas, choram energicamente, têm a pele em bom estado e mostram um marcado reflexo de sucção. Todos estes factores indicam que o bebé obtém suficiente quantidade de leite materno ou de leite artificial. O aumento de peso confirma esta hipótese. Dormir durante longos períodos entre as mamadas indica habitualmente que o bebé recebe uma alimentação suficiente, embora em alguns casos possa dormir por períodos prolongados se não recebeu uma quantidade adequada de leite. Por conseguinte, um bebé que se alimenta com leite materno deve ser controlado de forma precoce e contínua para comprovar que a alimentação é adequada.

Alimentação com biberão

Costuma-se dar água destilada esterilizada como primeiro alimento ao bebé alimentado com biberão para ter a certeza de que pode engolir e que funciona bem o seu reflexo de abrir a boca. A água não fará mal ao bebé com problemas de alimentação. Se não expulsa a água, pode dar-se-lhe uma farinha na seguinte mamada. Habitualmente, nos hospitais os bebés são alimentados cada 4 horas.

Existem leites preparados que contêm proporções adequadas de calorias e vitaminas e se comercializam em biberões esterilizados. A mãe não deve insistir para que o bebé termine totalmente o biberão, mas sim permitir-lhe tomar a quantidade que deseje. A alimentação deve aumentar-se gradualmente durante a primeira semana de vida, desde 30 ml ou 60 ml até 90 ml ou 120 ml, aproximadamente, seis vezes ao dia.

As farinhas infantis comerciais são preferíveis ao leite de vaca, que não é apropriado para o primeiro ano de vida, já que, sendo embora um alimento equilibrado para o lactente, carece de ferro, que é importante para o desenvolvimento dos glóbulos vermelhos. As crianças alimentadas com farinha ou leite materno devem receber diariamente gotas multivitamínicas que contenham vitaminas A, C e D durante o primeiro ano de vida e durante o segundo Inverno em climas frios, onde a exposição ao sol e a sua activação de vitamina D é limitada. Pode agregar-se flúor à farinha quando não se conta com água fluorizada.

Ao bebé alimentado com biberão deve oferecer-se água entre as mamadas, sobretudo quando faz calor ou o ambiente está seco. Um bebé cuja alimentação não seja adequada pode às vezes requerer alimentação endovenosa adicional. A seguir, o médico procurará detectar as causas do problema.

Alimentação com leite materno

O leite materno é o alimento ideal para o bebé. Além de proporcionar os nutrientes necessários da forma mais fácil de digerir e de absorver, contém anticorpos e glóbulos brancos que protegem o bebé das infecções. Também muda favoravelmente o pH da defecação, assim como a flora intestinal do bebé, e desta maneira protege-o da diarreia bacteriana. Devido às qualidades protectoras do leite materno, os bebés amamentados costumam padecer menos de doenças infecciosas do que os alimentados com biberão. A lactação também oferece vantagens às mães; por exemplo, permite-lhes sentirem-se perto do seu bebé, enquanto a alimentação com biberão não o permite. Em muitos países, mais de metade das mães amamentam os seus bebés, proporção que aumenta constantemente.

Antes que o leite se produza, um delicado líquido amarelo, chamado colostro, flui do mamilo. O colostro é rico em calorias, proteínas e anticorpos. Os anticorpos que contém são particularmente valiosos, já que são absorvidos pelo corpo directamente desde o estômago. Desta maneira, o bebé está protegido das doenças contra as quais a sua mãe desenvolveu anticorpos.

Os mamilos da mãe não requerem nenhuma preparação especial antes de começar a amamentar. A extracção manual de líquido da mama antes do parto pode produzir uma infecção mamária (mastite) ou inclusive um parto precoce. A auréola e o mamilo preparam-se de forma natural para o processo de amamentação segregando um lubrificante que protege a superfície. A mãe que decide amamentar o seu bebé pode desejar falar com outras mulheres cuja lactação tenha sido um êxito. Observar outras mulheres amamentando e fazer perguntas pode também resultar instrutivo e estimulante.

A mãe deve adoptar uma posição cómoda, relaxada, talvez quase recostada, e girar de um lado para o outro para dar cada peito. O bebé está à face da mãe. Esta segura a mama com os dedos polegar e indicador pela parte superior e com os outros dedos por baixo, enquanto aproxima o seu mamilo do lábio inferior do bebé. Isto estimula o bebé a abrir a boca (reflexo de busca) e a agarrar-se ao peito. A mãe, ao mesmo tempo que aproxima o mamilo e a auréola da boca do bebé, procura também que o mamilo fique centrado, o que contribui para evitar a formação de chagas no mesmo. Antes de retirar o bebé do mamilo, a mãe interrompe a sucção inserindo o dedo na boca do bebé e apertando suavemente o seu queixo para baixo.

Inicialmente, o bebé alimenta-se durante vários minutos de cada mama. O reflexo resultante na mãe (reflexo de descida) activa a produção de leite. Ao princípio deve evitar-se a sucção excessiva. Uma má posição causa chagas nos mamilos e é mais fácil evitá-las do que curá-las. Por outra parte, a produção de leite requer um tempo suficiente de sucção. Aumenta-se gradualmente o tempo de amamentação até que a produ&



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