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20/8/2015 - São Roque - SP

Escola Municipal utiliza Libras para incluir aluno com deficiência auditiva




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Mairinque

Lucas Henrique Domingos dos Santos, 4 anos, mora na Nova Mairinque, estuda na Escola Municipal de Educação Infantil Cezira Maria José Antunes Siedler, interage naturalmente com os colegas de classe e professores, participa dos programas pedagógicos, das atividades lúdicas, assimila as principais informações, é comunicativo, muito peralta e sua rotina escolar em nada difere das demais crianças da rede municipal.

Lucas, devido a uma complicação rara no sistema auditivo, nasceu com perda total de audição. Na Escola Cezira Siedler ele está incluído no núcleo de Educação Inclusiva da Secretaria Municipal de Educação coordenado pelo professor Tiago Murilo Silveira. Na classe de Lucas, a professora Cleini Garcia Alves conta com o suporte da especialista em Língua Brasileira de Sinais (Libras), professora Generina dos Santos Guedes.

Tiago Murilo Silveira explica que o Decreto Federal nº 5626, de 22 de dezembro de 2005, estabelece que alunos com deficiência auditiva tenham o direito a uma educação bilíngue nas classes regulares. Em outras palavras Tiago complementa que “essas crianças precisam aprender a linguagem de Libras como primeira língua e a língua portuguesa em sua modalidade escrita como segunda língua”.

A Rede Municipal de Ensino de Mairinque conta com sete pólos de Atendimento Educacional Especializado (AEE), sendo um deles na Escola de Educação Infantil Cezira Maria José Antunes Siedler. Esses pólos contemplam todas as escolas da rede e também promovem consultas individualizadas em horários que diferem do período pedagógico. A AEE foi criada para acolher alunos com necessidades especiais como autistas, Síndrome de Down, hiperativos entre outros.

Cleini, professora da EM Cezira Siedler, conta que a rapidez da adaptação, a assimilação e o aprendizado de Lucas à linguagem dos sinais, bem como o envolvimento dos demais alunos, surpreendeu a todos. “As crianças aprendem rápido e de maneira prática e natural. O Lucas está perfeitamente adaptado à rotina da escola. Situações corriqueiras como ir ao banheiro, comer, ir ao parquinho, brincar, fazer silêncio, estudar, pedir licença ou algo emprestado, desculpar-se, enfim, são resolvidas com facilidade pelo aluno, ele se sente à vontade e preparado nas diversas situações do dia a dia aqui na escola”.

A professora Cleini lembra que ficou nervosa quando, no início do ano, soube que sua classe teria dezenove alunos, entre elas uma criança surda. “Eu já havia feito um curso de Libras, mas não sabia como seria na prática. Aí fizemos contato com o Tiago, da Coordenadoria de Educação Inclusiva, ele trouxe a Generina como intérprete, preparamos um material didático adequado e os resultados positivos vieram rapidamente”, comemora a professora.

Tiago Murilo Silveira, o coordenador do Núcleo de Educação Inclusiva, destacou a importância de os pais comunicarem a Secretaria Municipal de Educação, na ocasião da matrícula, das necessidades especiais dos seus filhos. “Uma vez cientes das deficiências, vamos providenciar as adaptações junto aos pólos de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e iniciar o trabalho de inclusão. Quanto mais cedo ocorrer a estimulação das crianças que têm alguma necessidade especial, melhores serão os resultados”, finalizou Tiago. 



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