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14/10/2014 - São Roque - SP

Mairinque - Prefeitura e SaneAqua iniciam projeto para evitar o desperdício de água




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Mairinque

Neste primeiro momento pessoas físicas e jurídicas serão apenas notificadas no caso de uso excessivo de água; caso o desperdício continue, multas podem ser aplicadas

 

 Decreto nº 5.916/2014 publicado na imprensa local neste final de semana, assinado pelo prefeito de Mairinque, Binho Merguizo, institui a política municipal de contingenciamento e conscientização para uso racional dos recursos hídricos, como forma de incentivar mudanças de hábitos de consumo e eliminação de vícios de desperdício.

 O decreto tem validade de três meses, período em que a concessionária dos serviços públicos de água e esgoto (SaneAqua) fica autorizada a notificar cidadãos, comércio e indústria por eventuais desperdícios de água. Será considerado desperdício a lavagem de carros, calçadas e ruas com a utilização de mangueiras abertas. Neste primeiro momento não serão aplicadas multas.

 A decisão de adotar a notificação em vez de multar o infrator foi tomada numa reunião, na Prefeitura, com a participação do secretário de Relações Institucionais, José Francisco Zumckeller, vereadores e representantes da SaneAqua. “Nesses três meses vamos levar em conta a quantidade de notificações e avaliar se a população está empenhada na economia de água. Caso seja necessário, num segundo momento, não está descartada a aplicação de multas”, disse Zumckeller.

Conscientização

Presente na reunião, a diretora de Concessão da SaneAqua, Rosemeire Pagni, informou que a empresa iniciou no mês passado um trabalho de conscientização por meio da circulação de carros de som pelas ruas da cidade. Além disso, segundo Rosemeire, neste mês de outubro todos os imóveis da cidade, inclusive Moreiras e Dona Catarina, receberam junto com a conta de água um folder com informações sobre o uso consciente de água.

“Além disso – complementa Rosemeire, nos bairros onde estendemos nossos serviços como Roseiras (Moreiras) e Chácara das Flores (Concremix), a SaneAqua desenvolve um trabalho social onde procuramos mostrar ao usuário a importância da água tratada, o uso consciente e os cuidados com vazamentos internos”.

Sobre o nível baixo das represas que abastecem a região, Rosemeire informa que a SaneAqua monitora diariamente os níveis dos dois mananciais de captação, Fiscal e Carvalhal. Conforme explica, o abastecimento em Mairinque está em “estado de atenção”, que pode ser agravado com a chegada do Verão, em dezembro. “Tudo vai depender da quantidade de chuva que cairá na região até o final do ano, por isso a população precisa tomar ciência da importância de se economizar água. Em Itu já há racionamento e a Defesa Civil já pensa em outras medidas mais graves para evitar o agravamento da crise”, adverte a diretora.

Novas redes

Na última terça-feira, dia 7, técnicos da SaneAqua, junto com o secretário Zumckeller, reuniram-se na Prefeitura com moradores do Loteamento do Neno, localizado na Estrada da Cerim, em Dona Catarina. Nesse encontro foi estudada a possibilidade da instalação de rede de água no local, com custo a ser dividido entre moradores e a Saneaqua.

A Prefeitura comprometeu-se, com apoio da concessionária, a realizar um cadastramento de todos os proprietários de terrenos no Loteamento do Neno. Existe a possibilidade, ainda, de outros loteamentos serem contemplados. Luana Ronconi, gerente de operações da SaneAqua, explica que um relatório preliminar aponta que cerca de setenta moradores serão contemplados com essa nova rede. Ela ressalta, no entanto, que esse número de usuários pode subir, o que diminuiria o custo de instalação da nova rede para cada usuário do sistema.

Caminhões pipa

Claudinei Rosa, secretário municipal de Obras de Mairinque, observa que cada vez que a SaneAqua amplia sua área de expansão a Prefeitura é beneficiada de várias maneiras. “Uma delas, obviamente, é a melhoria da qualidade de vida e a valorização dos imóveis dos moradores daquela área. A segunda – completa Claudinei -  é que a Prefeitura não precisa mais levar água com caminhões pipa para esse bairro, o que tem um custo muito grande para os cofres públicos”.

Claudinei relata que a Prefeitura leva semanalmente, 200 mil litros de água em caminhões pipa para a zona rural do Município. “Mais de cem famílias são atendidas toda semana e esse transporte gera um custo alto para a municipalidade. Enquanto essa estiagem persistir não há outra saída. De qualquer forma a Prefeitura continuará com esse serviço até que a maioria da zona rural possa contar com água encanada e tratada, o que é o sonho de todos”, finalizou Claudinei.



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