7/5/2009 - São Roque - SP

Governo do Estado não vai ajudar a trazer hemodiálise para São Roque

da Redação

Pouco mais de um mês depois de firmar um contrato de gestão compartilhada com a Irmandade da Santa Casa de São Roque, a Prefeitura de São Roque retomou os trabalhos para alcançar a implantação de um serviço de hemodiálise no município.

No dia 30 de abril, o vice-prefeito Miro Manfredi e o diretor do Departamento de Saúde, Alexandre Marques Silveira participaram de uma reunião na Secretaria de Estado da Saúde para pedir apoio do Governo Estadual e as conversas foram muito desanimadoras.

Miro e Alexandre foram recebidos pela assessoria do Secretário de Estado da Saúde,  e pelo Deputado Estadual Luiz Carlos Gondim (PPS) que intermediou o encontro.

A proposta da administração municipal era montar um serviço com 20 máquinas que trabalharia em três turnos e teria a capacidade de atender 60 pacientes renais crônicos da cidade e da região. A prefeitura cederia o prédio e o estado faria as intervenções necessárias para adequar o local e também ajudaria na manutenção do serviço. A regulação das vagas ficaria sob a responsabilidade do estado.

A assessoria da Secretaria da Saúde, porém, disse que não será possível realizar esta parceria neste momento. Somente a adequação do prédio que precisa de uma infraestrutura hidráulica específica e as máquinas totalizam R$ 2,5 milhões. Assim, antecipou que não está nos planos do Estado a abertura de novas unidades de terapia renal na região de Sorocaba e que não há recursos disponíveis para ajudar a prefeitura de São Roque.

A nova alternativa agora é uma parceria com uma empresa especializada que assumiria os custos iniciais até o credenciamento da unidade no SUS. O problema neste caso é que o credenciamento depende de um planejamento regional do estado que não prevê mais um serviço de hemodiálise na região.

Alexandre Silveira garante que já foram feitos os primeiros contatos para tal parceria: “Já fomos sondados por alguns grupos que tem interesse em fazer o investimento e gerir o serviço de hemodiálise desde que seja viável o credenciamento”.