4/8/2009 - São Roque - SP

Ibiúna NO CQC: Veja nota a divulgada pela prefeitura sobre parceria!

Confira o release divulgado pela assessoria de imprensa da prefeitura de Ibiúna, citada por Marcelo Tas no CQC:

 O prefeito, Coiti Muramatsu, continua trabalhando para reverter os problemas existentes na saúde e oferecer ao cidadão um atendimento de qualidade e respeito. Depois do decreto de estado de emergência e da compra do ponto digital, que fará a fiscalização quanto ao cumprimento da jornada de trabalho dos servidores públicos do hospital, o prefeito decidiu, em comunhão com a Secretaria de Saúde, fazer uma parceria com uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), para que ela possa colaborar na administração do Hospital Municipal.

 A Prefeitura está em contato com alguns institutos que farão este trabalho e, para ser iniciado, basta a Câmara Municipal aprovar a Lei que permite o município fazer parceria com a OSCIP. O pedido para aprovação da Lei será protocolado nesta segunda-feira, 3 de agosto, em caráter de urgência, dia em que a câmara volta do recesso.

 A Prefeitura pagará um valor mensal para que o instituto cuide da parte de recursos humanos, financeiro, raios-x, limpeza e nutrição. “A compra de medicamentos, por exemplo, será feita diretamente pela empresa, com isso não haverá mais demora nem falta de produtos no hospital”, ressalta o secretário de saúde, Sandro Rizzi.

 Outro ponto que a vale a pena destacar é sobre os funcionários. “Nós não demitiremos ninguém, pelo contrário, a empresa se tornará responsável por eles, como, também, suprirá a necessidade do hospital caso alguém falte”, endossa Rizzi.

  É importante lembrar que o hospital não será terceirizado e sim administrado em parceria. “A diferença é: nós daremos as ordens e eles, apenas, a executarão”, reforça o secretário. Para a Prefeitura cuidar do Hospital sozinho é muito difícil, pois além dos gastos serem altos, existe muita burocratização, que resulta na demora do atendimento. “Praticamente não têm municípios que administram o próprio hospital, sempre possui uma parceria, como, por exemplo, nossos vizinhos São Roque e Mairinque”, destaca.

 A Prefeitura já está viabilizando, também, uma parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, que ficará responsável pelo fornecimento de equipamentos hospitalares e capacitação dos funcionários. “Essa, sem dúvida, está sendo uma grande conquista”, finaliza Rizzi.

 Falhas no investimento

   Segundo Sandro Rizzi, o problema ocorre há muito tempo, quando o município decidiu investir mais em especialidades e na área hospitalar, esquecendo-se da Atenção Básica, que é primordial para a saúde. “A atenção básica serve para evitar que as pessoas fiquem doentes ou com problemas mais graves, além de oferecer suporte adequado para algumas áreas como pediatria, saúde da mulher, saúde do adulto (pressão, diabetes, colesterol e obesidade), saúde do trabalhador, vigilância e pronto socorro”, explica.

 Ibiúna possui 100 médicos, entre concursados e contratados. A idéia, agora, é remanejar parte desses médicos para as Unidades Básicas de Saúde (UBS), distribuídas em diversos bairros de Ibiúna. “Com eles atendendo nas unidades, a demanda no hospital diminuirá e trabalharemos como deve acontecer”, declara o secretário.

 Rizzi finaliza explicando que cada médico possui uma jornada de quatro horas por dia e mais duas horas aos sábados ou um plantão de 24h/semana e ressalta que o salário pago em Ibiúna está na média da região. “Não pretendemos mandar funcionários ou médicos embora, mas sim melhorar o atendimento da população, oferecendo serviço de qualidade e respeito aos nossos munícipes”.