22/11/2007 - São Roque - SP

Prefeito de Araçariguama quer mudar Hino Nacional

Depois de ser impedido, pela Justiça, de usar a cor verde e de tomar choque para demonstrar a funcionalidade de uma taser (nova arma utilizada pela Guarda Municipal), o prefeito de Araçariguama, Carlos Aimar (PRB), agora quer mudar a letra do Hino Nacional Brasileiro.

Sempre polêmico, Aimar quer alterar “apenas” uma palavra na letra criada por Joaquim Osório Duque Estrada, no ano de 1909.

Segundo o prefeito de Araçariguama, a alteração consiste basicamente na mudança de uma palavra. A estrofe mudaria de “deitado em berço esplêndido” para “abençoado em berço esplêndido”.

Para Aimar, essa alteração, apesar de ser apenas em uma só palavra, garantiria ao Hino Nacional “um novo perfil que contempla de forma positiva as iniciativas de todos os segmentos sociais brasileiros na busca permanente de um país que é verdadeiramente abençoado.”

O político ainda cita que o brasileiro não gosta de ter, mesmo em seu hino, qualquer palavra que sinalizasse “adormecimento”.

Para angariar seguidores que apóiem a mudança da letra do Hino Nacional, Aimar disponibilizou um site na internet (www.alteracaodohinonacional.com.br), onde a pessoa pode ouvir a versão original e a modificada e escolher a melhor.

Com o final da votação, na qual o prefeito espera total adesão, ele pretende elaborar um projeto de iniciativa popular ou um projeto de lei que será encaminhado pelo deputado federal Jorge Tadeu Mudalen (DEM). “O deputado sabe do nosso intuito e deu-nos total apoio”, garante o prefeito de Araçariguama.

Casos polêmicos
Marcado pela excentricidade, Carlos Aimar ganhou espaço na mídia depois que, como prefeito de Araçariguama, pintou de verde todos os prédios públicos. Há dois meses, ele foi impedido de continuar com a padronização por meio de uma decisão judicial. Mas, em 22 de outubro, conseguiu uma liminar que lhe dá autoridade para utilizar a cor.

Aimar também chegou a testar uma “taser” em seu corpo. A arma, que é utilizada pela GM de Araçariguama, ao invés de disparar balas, emite um choque que paralisa o corpo do infrator.

Fonte: Bom Dia Sorocaba