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8/11/2007 - São Roque - SP

Motociclista de São Roque viaja ao pólo Norte para registrar contrastes sociais




Frio, chuva e até neve. Nada disso é barreira para um aventureiro de São Roque – município localizado a 65 quilômetros de São Paulo. Ele vai enfrentar essas e outras adversidades para chegar ao pólo Norte.

Rodrigo Nunes, 27 anos, partiu na semana passada para cerca de 65 mil quilômetros de estradas sobre uma moto com o objetivo de registrar os contrastes sociais do Continente.

O tempo estimado para o término da viagem é de seis meses. Neste período, o motociclista vai percorrer 17 países das Américas, até chegar ao destino final: o Alaska. “Tenho certeza que esse é o maior desafio da minha vida”, diz.

Durante o percurso, Rodrigo pretende fotografar e filmar a realidade de cada país. “Minha meta é transformar tudo em um livro depois que voltar”, planeja o aventureiro.

A idéia de viajar até o extremo Norte do mundo surgiu há dois anos, quando o são-roquense voltou de uma aventura pela América Latina. “Ali eu pensei que precisava ir mais longe, ampliar os meus limites”, lembra.

Desde então, os preparativos começaram a ser feitos. Rodrigo conseguiu o apoio de 10 empresas, além de várias pessoas que contribuíram para que o projeto se tornasse realidade. “Eu vejo que estou realizando o sonho de muitas pessoas, por isso recebo tanto apoio”, conta. “A minha vida gira em torno desses projetos”, comenta o aventureiro de profissão.

Uma das principais barreiras para a definição da viajem foi a burocracia. “Demorei cerca de cinco meses para acertar meu passaporte e conseguir os vistos de todos os países por onde vou passar”, afirma Rodrigo.

Saudade
Ainda assim, as barreiras da lei e enfrentar o desconhecido não são as principais dificuldades para o motociclista. Para ele, a saudade será o maior obstáculo dos próximos seis meses. “Preciso me desligar um pouco das pessoas que ficam para viver todas as coisas que vou ter pela frente”, analisa.

Rodrigo disse ainda que necessita encontrar um equilíbrio para fazer da saudade uma espécie de combustível para continuar.

Como viaja sozinho, a maneira que o motociclista encontrou para espantar a solidão foi conhecer novas pessoas pelo caminho e fazer novas amizades.


Hospedagem tem locais incertos
Como quase tudo nessa aventura, os lugares onde Rodrigo Nunes vai se hospedar não podem ser previstos. “Tudo vai depender do quanto vou andar e de como serão os lugares por onde eu passar”, explica.

Mesmo assim, o aventureiro pretende rever alguns amigos que fez na viagem de dois anos atrás. “Quando estiver nesses países, terei abrigo certo”, comenta.

Nos outros pontos, a busca será por igrejas, corpos de bombeiro e delegacias de polícia. “Quando não tiver nenhum lugar assim, vou usar minha barraca e o saco de dormir”, explica.

Para combater o frio, cada vez mais intenso nos países do Norte, Rodrigo está levando roupas especiais que servem como isolantes térmicos.

Notícias
Em seis meses pelas estradas, Rodrigo não poderá manter contato com amigos e parentes o tempo inteiro. Ele pretende usar cybers café do caminho para mandar informações sobre os lugares por onde vai passar. Cada passo estará registrado, com fotos e textos no site: www.rodrigonunes.com.br.

Fonte: Bom Dia Sorocaba


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