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27/11/2008 - São Roque - SP

Infestação por Aedes Aegypti em Sorocaba preocupa São Roque




Um levantamento do índice larvário do mosquito Aedes Aegypti realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Sorocaba aumentou ainda mais a preocupação das autoridades de São Roque com a dengue. Os dados divulgados pela seção de Zoonoses da Prefeitura de Sorocaba na semana passada confirmam que a maior cidade da região está infestada pelo mosquito transmissor da dengue, fator que possibilitaria o surgimento de novos focos em São Roque.

A preocupação principal do Departamento de Saúde é a proximidade e as inúmeras possibilidades de exemplares do mosquito serem trazidos para São Roque. “Muitas pessoas daqui vão a Sorocaba para estudar, fazer compras e o mosquito pode ser trazido dentro de carros, ônibus e caminhões”, explica a enfemeira Luzia Helena Mirim, chefe da Vigilância Epidemiológica.

Segundo a enfermeira, a infestação em Sorocaba ainda não é motivo de pânico, mas sim de alerta. Dos 37 casos diagnósticos em Sorocaba, 18 foram confirmados como autóctones (locais) um número muito distante dos 600 que caracterizariam uma epidemia na cidade vizinha. No entanto, os responsáveis pelo combate à dengue em São Roque não pretendem aliviar e estão com a atenção voltada para o perigo de infestação. Cientes de que o fluxo de pessoas entre os municípios é um fenômeno social impossível de controlar, as Vigilâncias Sanitária, Epidemiológica e o Serviço de Controle de Zoonoses reforçam o apelo que vem sendo feito à população para evitar os criadouros (locais propícios para o mosquito se proliferar).

O quadro da dengue em Sorocaba confirma a necessidade da participação da comunidade no combate à doença. O levantamento feito pelos sorocabanos constatou que 80% dos criadouros estão nas residências. “Este é um cuidados que temos que ter aqui também, por isso a participação de cada cidadão é fundamental para agüentarmos pelo menos mais um verão sem o mosquito”, enfatiza Luzia Mirim.

Trabalho de campo
Mirim assegura que o Departamento de Saúde tem tomado todas as medidas técnicas e que o trabalho dos 12 agentes de controle de vetor vem sendo intensificado. Semanalmente 63 armadilhas são monitoradas em busca de larvas. A cada 15 dias, 19 pontos estratégicos são percorridos a procura do mosquito. Há também 12 imóveis especiais, igrejas, escolas. Clubes e outras instalações consideradas vulneráveis também são vistoriadas regularmente.
As ações de campo são complementadas com mutirões e ações educativas com diversos parceiros para prevenir o surgimento de criadouros.

Outra iniciativa do poder público municipal foram os investimentos. Hoje, São Roque conta com um laboratório para análise de larvas, três veículos exclusivos para combate à dengue. Os funcionários também recebem treinamento regularmente.

Panorama da dengue em São Roque
Apesar de todo esforço e investimento do poder público municipal, os números mostram que a situação de São Roque registra um número cada vez maior de focos. Em 2007 foram encontrados 79 focos, este ano o número subiu para 474 até última semana. A quantidade de casos notificados também aumentou de 16 no ano passado para 26 neste ano. O quadro de casos confirmados foi o único que ainda não seguiu a tendência de alta. Até o momento foram confirmados três casos de dengue importados (de outras cidades) contra quatro registrados em 2007.

Fonte: Prefeitura de São Roque


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