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7/5/2009 - São Roque - SP

São Roque pode ter a menor taxa de mortalidade infantil da sua história




da Redação

A mortalidade infantil em São Roque no ano de 2008 sofreu grande redução e chegou ao menor índice já registrado desde que passou a ser monitorada pelos órgãos de saúde.

A taxa de 8,59 óbitos de menores de um ano a cada mil nascidos vivos, apurada pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) da Direção Regional de Saúde, é a menor da história da cidade.

De acordo com o Departamento de Saúde da Prefeitura, o coeficiente apurado ainda será oficializado e pode sofrer variações porque a taxa de mortalidade leva em consideração o município de residência das parturientes.

Os técnicos do da área atribuem a queda da mortalidade de 12,18 (NR: Número apresentado pela Prefeitura, mas segundo o site do Seade, a mortalidade infantil em São Roque foi de  14,57, mais alta do que a média estadual), em 2007 para possíveis 8,59 em 2008, a uma combinação que inclui os investimentos feitos pela administração municipal, a adequação do programa de pré-natal na rede básica, assistência ao parto no hospital São Roque e a atuação do Comitê Municipal de Investigação de Mortalidade Infantil.

Além de melhorar a condição de trabalho nas unidades de Saúde com reforma, ampliação da oferta de exames para as gestantes, a administração municipal adquiriu equipamentos para a retaguarda hospitalar como uma isolete de transporte para a transferência de bebês que precisam de atenção especializada nas UTI’s e também um aparelho de toco-cardiografia, que dá mais qualidade e antecipa o diagnóstico de sofrimento fetal momentos antes do parto.

Na rede básica, o pré-natal é controlado por um programa de computador desenvolvido pelo Ministério da Saúde. Esse programa é alimentado com informações sobre as consultas, exames e vacinação de todas as gestantes cadastradas até o terceiro mês de gravidez e faz o acompanhamento dentro dos parâmetros técnicos.  Quando uma delas falta ou deixa de fazer um dos exames ou tomar uma das vacinas, a enfermeira responsável pela unidade de origem da paciente é comunicada para fazer a busca ativa da paciente. Em 2008, das 552 gestantes cadastradas, 404 (73%) completaram o pré-natal dentro do protocolo técnico estabelecido pelo Ministério da Saúde.

O trabalho do Comitê de Mortalidade Infantil, ação apontada como um fator que influenciou na melhoria do índice de mortalidade também tem números positivos. Todos os nove óbitos foram investigados detalhadamente por um representante da Vigilância Epidemiológica, das áreas de pediatria e ginecologia.

jornalismo@guiasaoroque.com.br

Redação: Merlot Comunicação / Guia São Roque



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